Já virou tradição estilistas e lojas populares se unirem para lançar coleções especiais. Até Lagerfeld já entrou nessa, anos atrás, o que é incrível. É o design solidário.
Só um nome na etiqueta não basta, e esse é o grande desafio. É preciso que o estilista traga sua personalidade e seu conceito, mas crie um produto “vendável”, que agrade tanto o consumidor comum da loja, quanto os antenados que buscam novidade.
Nessas últimas semanas, duas dessas coleções chegaram às lojas: Christina Aguilera pela C&A e Cris Barros pela Riachuelo. Traduzindo: o lixo e o luxo.
A C&A traz mais uma parceria com uma cantora pop, assim como já teve com Fergie e Beyoncé, e novamente o que se vê é roupa sexy beirando ao vulgar e ao brega, que não chegam à altura de suas musas e que, no máximo, seriam usadas por suas backing volcals, nos ensaios, que fique claro.
A Riachuelo, por outro lado, sempre valorizou a moda brasileira: em 2003 lançou uma marca em parceria com Fause Haten, a Haten.F que durou 2 anos, e no verão 2010/11 teve uma coleção feita por Oscar Metsavaht.
E agora, no outono-inverno 2011, Cris Barros traz uma coleção super arrojada, com destaque para o vestidinho de renda e a saia de paetês. Como nada é perfeito, esqueça os casaquinhos militares, você já viu este filme.
Agora, se quiser colocar frente a frente a menina que veste a coleção de Aguilera e a que veste a coleção de Barros, não espere que sejam amigas. A menina Barros está pronta para restaurantes à beira mar e taças de champagne , enquanto a menina Aguilera está para bailes funk e latinhas de cerveja Itaipava.
XOXO!
Chuck B.
Concordo, odiei a coleção da Christina Aguilera
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