sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma Amiga Serena

Para Larissa Kochem

Quem tem uma amiga Serena sabe bem que, serenidade é a última palavra do dicionário. Eu tenho, eu sei. Porque Serenas crescem e aparecem muito rápido, são difíceis de acompanhar.

Amigas Serenas são irritantemente lindas, tanto quando vestem as melhores roupas e calçam os melhores sapatos ou mesmo com o uniforme do colégio queimado de cigarro e isso é o suficiente para que os meninos a amem, e as meninas a odeiem.

Amigas Serenas não te convidam para ver um filminho em casa. Te levam para a noite, beber, dançar, se perder. Amigas Serenas não bebem Coca-cola. Brindam com mojitos, martínis, tequila,

Amigas Serenas olham dentro dos seus olhos, dizem que mudaram, que nunca mais vão cometer os mesmos erros. Repetem tudo outra vez e você perdoa. Fazer o quê?

Amigas Serenas são francas, mas sabem a hora certa de mentir. Te protegem, te enlouquecem e te fazem rir.

Amigas Serenas se orgulham de seus defeitos, transgressões. Rejeitam qualquer conduta convencional. Detestam rótulos, gostam de surpreender.

Amigas Serenas fazem o que querem fazer.

Amigas Serenas fazem caridade e te ajudam nos planos de vingança.

Amigas Serenas te ajudam a escolher a roupa pra sair, te arrumam um cigarro quando o seu acabou e te levam em casa se você bebeu demais.

Amigas Serenas choram um dia por semana e riem nos outros seis.

Amigas Serenas curam as mágoas bebendo champagne na França.

Quem tem uma amiga Serena sabe que não se pode defini-la, nem entendê-la.

Basta amá-la.

XOXO!

Chuck B.


(Mr. Chuck e Mr. Hudson e suas Serenas)








quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Filminho: The September Issue ou A Edição de Setembro

A maioria das pessoas sabem que a personagem Miranda Priestly do filme “O Diabo veste Prada” foi inspirada na editora da Vogue Anna Wintour. Bem, sendo “O Diabo” uma obra de ficção fica difícil comprovar se a famosa editora é realmente o dito-cujo vestindo cashmere. Difícil...hum, nem tanto. O documentário “The September Issue” ou também chamado “A Edição de Setembro”, mostra a criação da edição da Vogue de Setembro de 2007 e promete mostrar a verdadeira face da toda-poderosa.

Claro, que mesmo sendo um documentário, fica fácil perceber que a maioria das pessoas estão atuando, e Anna mostra que é exigente e durona mas não parece nem de longe a figura malévola que é considerada. Uma das coisas que se confirmam é o fato de toda decisão, da menor que seja precisa ser aprovada por ela, incluindo descartar ensaios inteiros prontos, matérias de escritores renomados e até fotos de Mario Testino.

Numa cena, Anna diz a seguinte frase: “Existe alguma coisa na moda, que deixa as pessoas muito nervosas.” Ela mesma faz parte disso.

O filme está em cartaz nos canais Cinemarx na Sky e este próximo sábado será exibido no Canal Glitz também da Sky. Pra quem quer conhecer bem o dia-a-dia da revista, ver cenas de desfiles, dos bastidores dos ensaios, é um programão. Para quem espera ver uma versão reality-show de “O Diabo veste Prada” nem tanto. Há programas mais quentes para o seu sábado.

XOXO!

Chuck B.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quando o amor apodrece.

O amor é como uma fruta. Precisa ser semeado. Precisa de tempo, luz, alimento para nascer. Precisa ser regado, com champagne de preferência. Precisa de estímulo para se desenvolver. Precisa ser colhido por mãos que realmente o queiram. O amor precisa de leveza para ser tocado, de delicadeza para ser provado, de paciência para ser comido. Mas quem se lembra disso após a primeira dentada?

Vai com muita fome ao pote. Devora logo sua parte e vai embora. A outra metade fica ali, partida, descartada. E se nega a enxergar quando vence a validade. E continua provando e provando daquela fruta já fora de estação. O amor apodrece e não se percebe facilmente. Vira a maçã envenenada. Vira o fruto proibido.

A gente continua se alimentando dele. Quanto mais podre ele fica, mais se insiste em usar açúcar para disfarçar o gosto azedo, mais utilizamos caldas, por que temos medo. Medo de ficarmos sós. Medo de precisar vestir luvas de jardineiro e começar o plantio de novo. E por medo, nos acostumamos a sentir dores, de estômago, de cabeça, de alma.

Se seu o amor apodreceu, descarte-o, não insista, ele pode acabar te fazendo um mal danado, daqueles que não se resolvem com chá de erva cidreira. Deixe que as estações passem, deixe que o tempo leve. E nunca pense em se render. O novo outono virá e pode te supreender.


XOXO

Chuck B.


(Mr. Chuck custou, mas entendeu o mal que estava lhe fazendo.)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fashion: Nômades – Maxi-bolsas para eles.

Primeiro, os homens só precisavam ter uma boa carteira para guardar seu dinheiro e documentos. Nos anos 80 vieram as horrorosas pochetes – que sumiram de vez na década seguinte. Então, para o homem que precisa de algo além do cartão de crédito e a identidade, só restavam as mochilas e as maletas.

Mas isso mudou há algum tempo. Primeiro porque o homem moderno, sendo gay ou não, que passa o dia inteiro fora de casa precisa carregar seus produtos de higiene, livros, cadernos, remédios, uma roupa extra – e para ele existe a alternativa das maxi-bolsas masculinhas. Lojas POPs como Renner, C&A e Riachuelo tem suas versões.

Adooooooro. Precisa carregar a casa nas costas? Faça-o com estilo!

XOXO!

Chuck B.


(Mr. Chuck)

(Nike Vintage)
(Riachuelo)
(C&A)


Fashion: Verão Exagerado

Referências. De onde você tira as suas? Das revistas apenas? Cuidado: seguir à risca tendências pode até fazer parte do “gostar de moda” mas que tal olhar à sua volta?

Moda deve ser, acima de tudo, expressão pessoal. Tirando um pouco meus olhos das revistas mensais que compro, fui à um lugar que sempre busco inspiração para escrever, para relaxar, mas raramente para me vestir: a prateleira dos discos.

Cazuza é um dos meus ídolos; sua poesia e suas letras contam partes da minha vida. Exagerado, sou eu. E, como todo ídolo da música, Cazuza traduziu o estilo de uma geração: a juventude carioca dos anos 80, gente que experimentava a liberdade depois de 20 anos de ditadura, gente que descobria o rock brasileiro, gente que aplaudia o pôr-do-sol no arpoador. E isso, obviamente se repetia na moda. Eis aqui alguns dos modismos daquela época, que ainda valem a pena serem revisitados.

XOXO!

Chuck B.

Os Óculos:

Os icônicos ray-bans sumiram por duas décadas, voltaram em 2009 e não parecem ir embora tão cedo. Hoje, são coloridos, mas os clássicos: preto, marrom e verde musgo têm muito valor.
Bom humor: acessório indispensável no verão.

Branco Total:
E não é que Cazuza adorava esse visual, tendência forte do verão 2012?
Se destacava no meio dos visuais coloridíssimos dos outros meninos da banda.

Bandanas:

Uma de suas marcas mais fortes, em 3 versões:

Faixa única

Faixa dupla

Irreverente, com estampa do Mickey, cobrindo toda cabeça.

Prefiro Toddy ao Tédio:

A camisa, irreverente, foi reinventada pela grife V.ROM
e pode ser comprada na Sociedade Viva Cazuza

O ator Daniel de Oliveira, o Cazuza dos anos 2000.

Para ouvir:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dicas de Beleza da Audrey Hepburn

A Audrey Hepburn era linda como toda diva do cinema. Mas tinha um diferencial, sua beleza era delicada, não havia o tempero sexual da Marilyn Monroe nem a força da Elizabeth Taylor. Audrey era delicada, singela. E certa vez compartilhou seus segredos de beleza. Eu não conhecia esse texto, e fiquei encantado com a poética dele. Mesmo dirigido às mulheres, vale para todos nós.

XOXO!
Chuck B.

DICAS DE BELEZA DA AUDREY HEPBURN:

1 - Para ter lábios atraentes, diga palavras doces, palavras de ternura.

2 - Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.

3 - Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.

4 - Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia.

5 - Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho.

6 - Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas; jamais jogue alguém fora.

7 - Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos: uma é para ajudar a nós mesmos, a outra é para ajudar o próximo.

8 - A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.

9 - A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra.

10 - A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.




(Audrey - Eterna.)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Look Today: Meu look hoje.

Hoje é dia de ir para a Bienal do Livro, no Rio Centro. Comprar livros, ver autores, almoçar com os amigos, para tal, escolhi:

  • Calça Verde Musgo
  • T-shirt Verde Água
  • Colete Azul Marinho
  • Maxi-Bolsa
  • Tênis Addidas Vintage

XOXO!
Chuck B.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Someone Like You, NOT!

Quando Adele estourou resisti um pouco em aceitá-la por achar sua voz parecida com da Amy Winehouse – de quem sou fã até no sangue. Mas impossível não ser conquistado por tamanho talento. “Rolling in the deep” acompanhou momentos de tristeza, de raiva, de perda de fé. Depois veio “Someone like you” cuja mensagem, sou forçado a discordar. E acho que todos nós deveríamos. Vou explicar o porquê.

Na música, Adele descreve um encontro com um ex-namorado por quem ela é apaixonada, mas que já tem outra pessoa, já ama outra, já a esqueceu. Quem nunca passou por isso, vai passar. Quem está passando, como eu, sabe bem que a sensação vai além da perda, da rejeição, passa por um questionamento maior, você se pergunta onde foi que errou, o que ele/ela tem que você não tem, e claro, a inevitável vontade de morrer.

Adele canta que “um dia encontrará alguém como ele”, mas o que seria alguém como ele, alguém que a esqueceu, alguém que não lhe devolveu amor? Não devemos projetar no futuro os resquícios do passado, não devemos esperar reprises. Se vier alguém, que seja melhor, se não for melhor, que seja diferente. Não Adele, não posso concordar com você.

Eis que meu lado poeta (Hudson P.) escreveu algo após ouvir a música que tanto gosta, mas da qual discorda totalmente.

XOXO!

Chuck B.

Alguém como você, não.

(Inspiração de Adele II)

Se vou encontrar alguém como você? Tomara que não!

Não quero alguém que seja essencial para me fazer sentir vivo, tornando todos os outros aspectos da minha vida obsoletos.

Não quero alguém que me faça sentir um garotinho fraco e estúpido quando sei o tipo de homem que tenho capacidade de ser.

Não quero alguém tão importante, tão vital, tão definitivo.

Não quero alguém que me empurre para o precipício que é a vida após me tirar todas as redes de proteção, me deixando sem ter onde me segurar, me tirando as chances de ser feliz.

Não quero alguém que me mate enquanto vivo.

Não quero alguém que me tire da solidão de costume, me jogando numa solidão maior, mais densa, mais escura, mais terrível.

Não quero alguém que ignore meus pedidos de socorro durante a madrugada, quando, para respirar só era preciso o som de sua voz.

Não quero alguém cujo “para sempre” seja provisório.

Não quero alguém que me olhe tão rapidamente a ponto de não me ver.

Alguém como você? Não, obrigado.

(Hudson Pereira)

A música, com legenda em português:


=(