quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fashion: As cores do bom-senso

Há mais ou menos 2 anos, as Color Pants tiveram um booom no mercado, chegando a ser vendidas em lojas populares e atraindo, principalmente, os adolescentes. O responsáveis por isso foram os integrantes da banda de, digamos, rock, Restart, que junto ao sucesso de sua música acabou disseminando a moda colorida. Contudo, quem tivesse mais de 15 anos correria o risco de ser internado na APAE se fosse visto trajando algo próximo dos visuais teens.

Passada a histeria em torno do modismo e, felizmente, em torno da banda, já é possível elevar as color pants à item must-have do inverno. Obviamente, é preciso um mínimo de informação de moda e, acima de tudo, bom-senso na hora de escolher as outras peças, pra não correr o risco de ser barrado na fila da boate. Abaixo alguns bons exemplos de quem sabe usar as cores, sem parecer integrante dos Power Rangers.

XOXO!

Chuck B.

(Meia aparecendo e sapato social)

(Com alguma peça preta, para quebrar o tom.)
(Coturnos, clima rock'n'roll)
(It's only rock'n'roll but I like it)

EVITE:


(Salada de Frutas? Nãooo)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fashion: 500 dias com o guarda-roupa dele.

“500 dias com ela” é um filme super bonito, desses que fazem a gente amolecer no sofá enquanto assiste. Conta a história de um rapaz que se apaixona por uma moça, mas ela não se apaixona por ele. O se apaixonar, sofrer e superar duram 500 dias, até que ele a esquece, nesse tempo ela não só não o retribui como se apaixona e casa com outro. é um filme bonito, bem moderninho sobre uma circunstância muito bem conhecida de todos nós: o amor não-correspondido.

Mas o que me arrebatou mesmo neste filme foi o guarda-roupa de Tom, o personagem principal. Para fazer dele um rapaz romântico e urbano, a figurinista Hope Hanafin escolheu peças clássicas como cardigãs, suéteres e blazeres em tons neutros e acrescentou detalhes modernos, como o headphone e as gravatas xadrez.

Eu bem que gostaria de passar alguns dias no guarda roupa de Tom, andando por NY e ouvindo Couer de Pirate no Iphone.

XOXO

Fashio

Chuck B.










sábado, 18 de fevereiro de 2012

É carnaval, bebês!

É carnaval, hora de pôr sua fantasia e o bloco na rua.

Sou daqueles que ama esta festa profana e quero mesmo é me acabar.

Pra quem não gosta, deve ser mesmo uma época insuportável: trânsito péssimo, bagunça generalizada e a TV, essa nem se fala. Mas pra quem ama, é o paraíso, e faço parte do segundo grupo.

Abaixo, algumas dicas de looks, drinks e músicas para este quatro dias onde nada é proibido!

XOXO!

Chuck B.


  • Looks:

A ordem destes dias é o conforto: bermudinhas e camisetas confortáveis. Tênis sempre, o chão das ruas vira um campo minado. E chapéu, que além do charme, protege do sol.

Look 1: Bermuda Riachuelo, T-shirt South, tênis Converse e chapéu de brechó.

Look 2: Camisa Dani Hasse para C&A, Bermuda Pool, tênis Addicted e Chapéu Casa Alberto.

  • Drinks:

Mimosa

O drink Mimosa pode parecer estranho, mas é uma bebida tão leve e super gostosa. A mistura perfeita de champanhe com suco de laranja é fácil de preparar. Faça uma jarra de suco de laranja bem coado. Apesar da receita original ser com champagne, pode usar um espumante brut bem geladado. Separe uma garrafa. Sirva em taças de champagnhe metade do suco, metade do espumante e voilà!!! A não esquece de decorar com uma fatia de laranja.

Sunshine

A nova moda do momento, ao menos no Rio de Janeiro, é o rum de maçã da Bacardi chamado Big Apple. Ele tem gosto de bala de maçã verde e REALMENTE vale esse rebuliço todo que está tendo. Misture 2 doses de Bacardi Big Apple com 1 dose de Vodka e 3 doses de Suco de Abacaxi e sirva com gelo.


  • Blocos:

Os meus favoritos são:

Sábado: Banda de Ipanema

Bairro: Ipanema

Horário: 18h

Concentração: Rua Gomes Carneiro

Desfile: Rua Gomes Carneiro, Av, Vieira Souto, Joana Angélica, Visconde de Pirajá até Praça General Osório.

Domingo: Simpatia É Quase Amor

Bairro: Ipanema

Horário: 16h

Concentração: Rua Teixeira de Melo

Desfile: Teixeira de Melo, Av. Vieira Souto até a Henrique Dumont

Segunda: Bloco do Sargento Pimenta

Bairro: Aterro do Flamengo

Horário: 14h

Concentração: Av. Infante Dom Henrique

Desfile: Pelo Aterro do Flamengo do Marina da Glória até o MAM.

Terça: Bloco das Carmelitas

Bairro: Santa Teresa

Horário: 10h

Concentração: Rua Almirante Alexandrino

Desfile: Almirante Alexandrino, Largo dos Guimarães, Largo do Curvelo.




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A breguiçe e a riqueza

Quando o reality “Mulheres Ricas” entrou no ar foi aquele susto: logo no primeiro capítulo uma delas compra um avião de 30 milhões de reais e bebe champagne como se fosse água. Num país onde as pessoas passam uma vida para comprar um carro usado e refrigerante só é bebido aos domingos, o programa soou como uma afronta.

De toda repercussão que o programa teve, despertando amor e ódio, a que mais me chamou a atenção foi mesmo a do pessoal da moda. Os fashionistas de plantão ficaram revoltados com a “falta de elegância” das milionárias.

Parafraseando a protagonista do programa, Val Machiori: Helloooooooooooooooo! Quem disse que riqueza e elegância devem andar juntas? Ou melhor, quem disse que elas combinam?

Elegância, segundo o dicionário, é a distinção de porte e de maneira, graça, encanto e discrição. Coco Chanel e Audrey Hepburn eram elegantes porque eram discretas. A riqueza não é elegante porque é ostensiva, e toda forma de ostentação é brega.

A verdadeira elegância está nas boas maneiras com que lidamos com o próximo no dia-a-dia, no falar baixo, no pedir licença, no agradecer. A elegância não exige berço de ouro, melhores colégios nem as melhores marcas.

As mulheres ricas não merecem serem queimadas na fogueira como gritam os fashionistas e comunistas. Merecem serem espiadas, despertam inveja de quem não pode se dar ao luxo de viver fora da realidade, num mundo de Barbie como o da Brunette ou no mundo das Festas de Narcisa, mas acima de tudo causam pena.

As mais “pés no chão” são Débora, que já foi sem terra e Lydia que, apesar de rica de berço, trabalha.

O programa é um circo, e pelo menos neste circo, não é o povo que é o palhaço, neste circo os palhaços vestem Prada, Dior e Balenciaga.

XOXO

Chuck B.





terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que aprendi com a Princesa Diana

Depois de ler o delicioso livro “Divas Abandonadas” da Teté Ribeiro que traça perfis de mulheres famosas cujas vidas foram cercadas de sofrimentos amorosos, incluindo Marilyn Monroe e Tina Turner, me interessei em conhecer a fundo a vida da mulher que inicia o livro: Lady Di, então resolvi comprar um livro sobre ele. "Diana: crônicas íntimas" é a mais recente biografia escrita sobre a falecida e adorada Princesa de Gales. Escrito pela jornalista Tina Brown que dedicou 10 anos à pesquisar e entrevistar pessoas.

Lady Di é pouco conhecida entre as gerações novas, quem tem quase 40 anos lembra-se de seu vestido de noiva bufante em 1980 quando se casou com o Príncipe Charles, quem tem quase 30 lembra da sua morte em 1997 e da comoção que casou no mundo inteiro. Faço parte do segundo grupo.

Diana foi aclamada como “A princesa do povo” pelas obras de caridade que sempre esteve envolvida. Prefiro que este título seja devido à sua transparência. Diana nunca se encaixou na realeza britânica e em sua imagem impávida pois nunca teve vergonha de chorar em público, de xingar fotógrafos ou repreender seus filhos, os príncipes.

O livro promete mostrar a verdadeira face de Diana, mostrando que ela teve amantes, manipulou pessoas e gostava de se pôr no papel de vítima. Ok, mas isso não diminui em nada seu brilho de estrela, muito menos consegue destituí-la de seu posto. Pois Diana era mesmo uma mulher comum: era insegura, envergonhada, carente, tinha pavor de engordar, lavava e passava suas roupas e arrumava sua cama.

E sim, ela amava o Príncipe Charles, justo ele que preferia ser o absorvente da feiosa Camilla do que seu marido.

O que aprendi com ela: que nossas dores devem se o tornar combustível de nossa consagração. A jovem, boba e rechonchuda princesa rejeitada já na lua de mel se transformou na exuberante e forte mulher ao perceber que teria que lutar muito para ser notada. E se Charles não a viu, o mundo sim. "Seu esforço em torna-se extraordinária estava diretamente ligado á sua experiência de rejeição."

Quanto mais amor lhe era negado, mais amor ela dava à quem precisasse. Suas causas humanitárias vieram para suprir a necessidade de se sentir importante para alguém, se não fosse pelos monarcas, que fosse pelos necessitados. Entre as causas defendidas estava o fim da discriminação ao portadores do vírus da AIDS e às vítimas de minas terrestres na Africa.

Ela me ensinou que a melhor maneira de receber amor, é dando-o de bom grado a quem não tem.

Abaixo algumas frases famosas, e fotos do fotógrafo Mario Testino para a revista Vanity Fair.

XOXO

Chuck B.

"Eu quero ser uma rainha nos corações das pessoas, mas não me vejo como rainha deste país"

"A vida é muitas vezes frágil como espuma e bolhas, mas algumas coisas permanecem intactas: a bondade perante os problemas dos outros e a coragem perante os seus".

"Ajudar aos necessitados é algo bom, e é uma parte essencial da minha vida, uma espécie de destino".

"Eu não quero ganhar presentes caros, não quero ser comprada. Eu tenho tudo o que quero. Eu quero alguém que me apóie e que me faça sentir segura".

"Eu acho que a principal doença do mundo hoje é o fato de as pessoas se sentirem pouco amadas. Eu posso dar amor por um minuto, por meia hora, por um dia, um mês. Eu fico feliz com isso, e quero fazer isso".

"Eu quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que se importa com elas".

"Não me chamem de ícone. Sou apenas uma mãe tentando ajudar".




Sorry Jack, Chuck's Back!

I'm back...for good!