terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que aprendi com a Princesa Diana

Depois de ler o delicioso livro “Divas Abandonadas” da Teté Ribeiro que traça perfis de mulheres famosas cujas vidas foram cercadas de sofrimentos amorosos, incluindo Marilyn Monroe e Tina Turner, me interessei em conhecer a fundo a vida da mulher que inicia o livro: Lady Di, então resolvi comprar um livro sobre ele. "Diana: crônicas íntimas" é a mais recente biografia escrita sobre a falecida e adorada Princesa de Gales. Escrito pela jornalista Tina Brown que dedicou 10 anos à pesquisar e entrevistar pessoas.

Lady Di é pouco conhecida entre as gerações novas, quem tem quase 40 anos lembra-se de seu vestido de noiva bufante em 1980 quando se casou com o Príncipe Charles, quem tem quase 30 lembra da sua morte em 1997 e da comoção que casou no mundo inteiro. Faço parte do segundo grupo.

Diana foi aclamada como “A princesa do povo” pelas obras de caridade que sempre esteve envolvida. Prefiro que este título seja devido à sua transparência. Diana nunca se encaixou na realeza britânica e em sua imagem impávida pois nunca teve vergonha de chorar em público, de xingar fotógrafos ou repreender seus filhos, os príncipes.

O livro promete mostrar a verdadeira face de Diana, mostrando que ela teve amantes, manipulou pessoas e gostava de se pôr no papel de vítima. Ok, mas isso não diminui em nada seu brilho de estrela, muito menos consegue destituí-la de seu posto. Pois Diana era mesmo uma mulher comum: era insegura, envergonhada, carente, tinha pavor de engordar, lavava e passava suas roupas e arrumava sua cama.

E sim, ela amava o Príncipe Charles, justo ele que preferia ser o absorvente da feiosa Camilla do que seu marido.

O que aprendi com ela: que nossas dores devem se o tornar combustível de nossa consagração. A jovem, boba e rechonchuda princesa rejeitada já na lua de mel se transformou na exuberante e forte mulher ao perceber que teria que lutar muito para ser notada. E se Charles não a viu, o mundo sim. "Seu esforço em torna-se extraordinária estava diretamente ligado á sua experiência de rejeição."

Quanto mais amor lhe era negado, mais amor ela dava à quem precisasse. Suas causas humanitárias vieram para suprir a necessidade de se sentir importante para alguém, se não fosse pelos monarcas, que fosse pelos necessitados. Entre as causas defendidas estava o fim da discriminação ao portadores do vírus da AIDS e às vítimas de minas terrestres na Africa.

Ela me ensinou que a melhor maneira de receber amor, é dando-o de bom grado a quem não tem.

Abaixo algumas frases famosas, e fotos do fotógrafo Mario Testino para a revista Vanity Fair.

XOXO

Chuck B.

"Eu quero ser uma rainha nos corações das pessoas, mas não me vejo como rainha deste país"

"A vida é muitas vezes frágil como espuma e bolhas, mas algumas coisas permanecem intactas: a bondade perante os problemas dos outros e a coragem perante os seus".

"Ajudar aos necessitados é algo bom, e é uma parte essencial da minha vida, uma espécie de destino".

"Eu não quero ganhar presentes caros, não quero ser comprada. Eu tenho tudo o que quero. Eu quero alguém que me apóie e que me faça sentir segura".

"Eu acho que a principal doença do mundo hoje é o fato de as pessoas se sentirem pouco amadas. Eu posso dar amor por um minuto, por meia hora, por um dia, um mês. Eu fico feliz com isso, e quero fazer isso".

"Eu quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que se importa com elas".

"Não me chamem de ícone. Sou apenas uma mãe tentando ajudar".




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